quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Harvard recomenda: para evitar lesões ao correr, a pisada tem de ser leve

Compartilhe no WhatsApp

Um estudo sugere que diminuir o impacto reduz o risco de machucados em corredores. Entre as sugestões dos estudiosos estão: aumentar a quantidade de passos por minuto e imaginar que se está correndo sobre cascas de ovos

Corredoras que têm uma pisada mais leve, correm menos risco de lesão, em comparação com aquelas cujos pés tocam o chão com maior impacto 


Pisar mais leve reduz o risco de lesões em corredores. De acordo com estudo publicado recentemente no periódico científico The British Journal of Sports Medicine, corredores que nunca se machucaram pisam de maneira muito mais leve do que aqueles que sofreram lesões. As informações são do jornal americano The New York Times.
O estudo, realizado por pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, acompanhou 249 corredoras amadoras, ao longo de dois anos. Uma característica em comum entre as participantes é que todas batiam no chão com os calcanhares quando corriam. De acordo com os autores, embora a maioria dos corredores faça isso, bater com o calcanhar no chão causa mais impacto do que apenas tocar o chão a partir do meio do pé.
Durante a primeira fase de experimentos, as voluntárias responderam questionários sobre o histórico de lesões e correram em uma esteira especial que detectava a carga de impacto da pisada. Depois, os cientistas pediram que cada participante completasse um registro online diário de corrida e relatasse machucados.
Ao longo de dois anos de acompanhamento, mais de 100 voluntárias relataram ter sofrido lesões sérias o suficiente para exigir atendimento médico. Outras 40 citaram ocorrências menos sérias e o resto não teve problemas. Para surpresa dos pesquisadores, 21 das 249 corredoras, nunca tiveram lesões – nem durante o estudo, nem antes. Ao estudá-las, os autores descobriram que sua pisada era mais leve, em comparação com as corredoras que se lesionaram. Os resultados permaneceram iguais mesmo após ajustes para fatores como distância percorrida, peso corporal e outras variáveis.
“Uma das corredoras que estudamos, uma mulher que terminou várias maratonas e nunca se machucou, tinha uma das menores cargas de impacto que já vimos”, disse Irene Davis, principal autora do estudo.
Diante da descoberta, a recomendação dos autores para corredores é: pense conscientemente em “pisar leve”. Entre as dicas sugeridas estão: tentar pisar mais perto do meio do pé, aumentar a quantidade de passos por minuto e até mesmo imaginar que se está correndo sobre cascas de ovos ou sobre a água.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Verão, Calor, Sol e Corrida!

Compartilhe no WhatsApp

Hoje em dia a corrida é uma atividade física muito praticada e procurada por todas as pessoas.

 Por ser de fácil acesso, por proporcionar diversos benefícios para a saúde e também por ser uma prática prazerosa, muitas pessoas estão optando por essa modalidade.

Agora estamos no verão e esse período de dias de céu aberto e muito sol são os favoritos para quem busca uma atividade ao ar livre como a corrida.


Mas antes de sair correndo por aí temos que pensar em algumas medidas e cuidados a serem tomados nessa época de calor e sol forte.


Primeiramente devemos usar roupas e acessórios leves. Opte pelos shorts e camisetas que hoje em dia são produzidos com tecidos que favorecem a transpiração e são bem leves.


 Para aqueles que querem e podem gastar um pouco mais use as roupas e acessórios fabricados com tecidos com proteção contra raios UV (ultravioleta). 

Quanto aos acessórios, vale à pena comprar um tênis desenvolvido para a prática da corrida. Estes tênis são feitos com materiais leves, que favorecem o resfriamento através da ventilação e evitam o aquecimento excessivo. 


Mantenha também os olhos e pele protegidos. Use óculos escuros que além de proporcionar um maior conforto em lugares de muita luminosidade, protegem seus olhos da poeira, do vento e dos raios UV.

Já para a proteção da pele passe sempre em todo corpo um protetor solar específico para seu tipo de pele antes de sair. Sempre que possível use também viseiras e bonés.


Agora, para sua prática de corrida ser perfeita, uma medida básica e importantíssima é hidratar-se. Nestes dias de muito calor tome água antes, durante e depois de treinos e provas.


 A falta de hidratação pode ocasionar tonturas, desmaios e em casos extremos pode até mesmo levar à morte. Portanto não espere sentir sede, que já é um indício de desidratação, quando estiver correndo sempre beba um pouco de água.

 Caso não tenha vontade, pelo menos molhe a boca com um gole pequeno. Durante os treinos leve sempre sua garrafa de água ou pelo menos um dinheiro no bolso para comprar uma água e se hidratar. 

Nos casos de corridas com duração superior a 1 hora você pode fazer uso das bebidas isotônicas e carboidratadas (ou gel) que irão repor os eletrólitos perdidos com a transpiração, retardar a fadiga e fornecer a reposição energética para o “gás final” nas provas.


A dica final que dou é que todos que quiserem correr procurem sempre uma orientação segura para a prática esportiva com assessorias de corrida e profissionais especializados.




sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O QUE É VO2 MÁXIMO?

Compartilhe no WhatsApp
corrida-vo2


Quem corre provavelmente já ouviu o treinador ou algum colega de treino falar sobre VO2 máximo. Mas você sabe exatamente o que é isso? É essencial saber… O índice determina a quantidade máxima que uma pessoa consegue consumir de oxigênio durante a atividade física. Quanto maior a captação de oxigênio pelo organismo, maior será a performance atlética. Por isso, o VO2 máx. é muito importante tanto para avaliar a capacidade aeróbica de um corredor quanto para definir um plano mais eficiente de treinamento.


Como descobrir?A maneira mais precisa para conhecer seu VO2 máx. é realizar um teste ergoespirométrico. Nele, você faz uma atividade física monitorada (na esteira, na bike etc.), com eletrodos no corpo e uma máscara no nariz e na boca. O exercício começa em ritmo leve e vai aumentando progressivamente, para descobrir a frequência cardíaca, a troca de gases na respiração e a percepção de esforço conforme a intensidade do treino. Em alguns casos, também se avalia a quantidade de lactato no sangue ao término do exame.

Como funcionaO VO2 máx. demonstra a eficiência bioquímica do atleta associada a três sistemas distintos do organismo: o pulmonar, o cardíaco e o circulatório. O ar entre pelas narinas e chega até os alvéolos, local em que ocorre a troca gasosa com o sangue. Depois, o oxigênio é transportado pelos glóbulos vermelhos, via corrente sanguínea, até as células. Quando o oxigênio entra na célula, depende de uma série de reações, mediadas por enzimas, para ser transformado em energia. Portanto, se o atleta tiver um problema de ventilação pulmonar, uma alteração na troca gasosa entre os alvéolos e o sangue, uma deficiência de transporte de oxigênio (por causa dos glóbulos vermelhos ou do próprio coração) ou um déficit de atividade das enzimas dentro das células, terá o resultado do exame (e sua performance em atividades aeróbicas) comprometido.

O VO2 máx. e os treinosQuando você realiza o teste ergoespirométrico, descobre exatamente qual é seu limiar aeróbico (L1) e seu limiar anaeróbico (L2). Esses referenciais estão ligados à intensidade do exercício e demonstram quanto você consegue sustentar uma atividade em determinado ritmo. Com esses dados, é possível personalizar sua planilha para obter melhor performance. Explicando resumidamente, antes de chegar ao L1, seu corpo consegue manter o nível de lactato e o equilíbrio do organismo sem a necessidade de compensação. Entre L1 e L2, passa a produzir mais lactato, porém, ainda consegue controlar a substância e evitar que ela se acumule. A partir de L2, ocorre o acúmulo de lactato no organismo. Caso você mantenha a intensidade da atividade física elevada, a fadiga será inevitável.

Na prática, você fica antes de L1 ao correr em um ritmo bem leve, regenerativo. Entre L1 e L2 estão as corrida moderadas, em intensidade que você consegue permanecer por bastante tempo. E acima de L2 entram as atividades em ritmo forte (os populares tiros, por exemplo), que duram um curto período. Em uma prova, geralmente os atletas ficam um nível discretamente acima de L2. Ou seja, perto de seu limite.




fellipepb

*Dr. Fellipe Savioli é ortopedista,
especialista em medicina esportiva,
fellow (membro) da Steadman-Hawkins
Clinic, no Colorado (EUA), e triatleta.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Corra do seu jeito: será que existe um jeito certo de correr?

Compartilhe no WhatsApp




Tem muita gente ensinando o jeito certo de correr, explicando a melhor forma de pisar, sugerindo uma forma específica de corrida… Mas será que realmente precisamos aprender como correr ou devemos correr da forma que parece certo para o nosso corpo? Há muitos especialistas que dizem existir o movimento correto para a corrida, enquanto outros afirmam que o jeito certo de correr é da maneira que você se sente melhor.
Na ciência, o número de pesquisas sobre as técnicas de correr são várias, e uma delas é bem interessante: sugere que novos corredores conseguem melhorar a forma que correm apenas correndo mais. Publicado no Journal Medicine & Science in Sports & Exercise, o estudo foi feito com um grupo de mulheres adultas que eram recém-praticantes de corrida de rua.
Todas as mulheres que concordaram em ser estudadas eram saudáveis, na faixa dos 20 ou 30 anos, peso normal, e eram novatas na corrida de rua. Elas receberam um par de tênis (que não influenciava na mecânica natural de cada uma), e antes de começarem os treinos, foram ao Laboratório de Bioenergética da University of Exeter, na Inglaterra, para serem equipadas com sensores de captura de movimento, monitores de frequência cardíaca e outros equipamentos de medição. Todas elas correram em uma esteira enquanto foram filmadas.
Depois, os cientistas calcularam a aptidão aeróbica de cada corredora, particularidades biomecânicas e economia de corrida – medida da quantidade de oxigênio que uma pessoa usa para correr em um ritmo específico. Um corredor mais econômico exige menos energia do corpo do que outros e deve ser capaz de correr mais tempo ou mais rápido.
O estudoNa primeira semana, elas alternaram entre corrida e caminhada com o objetivo de correr sem parar por 30 minutos. No início, as corredoras não foram muito econômicas . Uma vez por semana, elas se reuniam para uma corrida em grupo, com um pacer encorajando-as a correr mais, como um coach, sem ensinar o jeito certo de correr,  apenas dando um estímulo psicológico para que elas continuassem. No restante do tempo, cada mulher treinou por conta própria e em seu próprio ritmo.

Ao final do estudo, nenhuma das corredoras ficou ferida ou perdeu peso durante a pesquisa. Porém, ao longo das 10 semanas, elas se tornaram melhores corredoras. A velocidade e a resistência aumentaram – a maioria conseguiu correr os 30 minutos ininterruptos a um ritmo de 7 a 8 minutos por quilômetro. E elas se tornaram notavelmente mais econômicas durante a corrida, com capacidade de utilizar oxigênio aumentada em cerca de 8,5 %.
Elas aprenderam um jeito certo de correr para se tornarem mais econômicas durante a corrida? Segundo os autores do estudo, elas mudaram, de forma sutil, como se moviam, em um esforço inconsciente para fazer o ato de correr mais fácil.
Mas o que mais chamou a atenção dos pesquisadores não foram as alterações, mas o que não se alterou. A pisada. A maioria se dividia entre pisar com o calcanhar primeiro no solo ou com o meio do pé. Durante as 10 semanas nada mudou na forma como elas pisaram.
Os resultados levantaram uma questão interessante no que diz respeito a ensinar as pessoas a correr. Se os corredores podem se auto-otimizar, como as mulheres neste estudo parecem ter feito, talvez os especialistas devam ensinar os corredores a entender como funciona o movimento da corrida em vez de mudar completamente o padrão de corrida baseado em outra pessoa.
O estudo foi pequeno, de curto prazo e com um tipo específico de corredor. Iniciante, adulto, do sexo feminino e lento. Se os resultados se aplicam igualmente aos jovens, experientes, do sexo masculino, ou atletas velozes não podemos afirmar. Também é impossível dizer se os estilos de corrida selecionados iriam reduzir ou contribuir para o risco de lesões a longo prazo.
A pesquisa mostrou que é possível otimizar a corrida naturalmente, tornando-se mais consciente do seu jeito de correr. O seu corpo pode ser o seu melhor treinador – principalmente se você é um corredor iniciante.

Resultado de imagem para blackfriday

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Dicas para correr

Compartilhe no WhatsApp


Comer

Quando você corre, seu corpo obtém a energia do glicogênio muscular de fácil acesso (carboidratos armazenados e processados) e das reservas de gordura menos acessíveis. Todos nós temos reservas de gorduras, mas precisamos garantir altos níveis de glicogênio antes, durante e após as corridas. É onde entra a nutrição inteligente.

Antes da corrida

Algumas pessoas podem correr 30 minutos depois de fazer um lanche; outras precisam ficar em jejum por horas para exercitar-se com conforto. Não é essencial alimentar-se antes de corridas de uma hora, mas corridas longas exigem planejamento. Um pouco de energia à mão faz diferença. Uma barra de cereais e um suco de frutas funcionam bem para a maioria das pessoas. Evite gorduras e proteínas, porque sua digestão é difícil.

Durante a corrida

Vale a pena se reabastecer de energia em corridas de mais de 45 minutos e entre as repetições, nas sessões de velocismo curtas e intensas. É essencial manter o estômago confortável, portanto evite alimentos sólidos, exceto os de digestão fácil como barras energéticas e balas de geléia. Outra opção são as bebidas esportivas e os géis

Após a corrida

Alimentar-se 30-60 minutos antes da corrida ajuda a reduzir a rigidez e a dor muscular, especialmente após um esforço intenso. Pesquisas mostram que o melhor para a recuperação muscular é o líquido, somado a uma refeição à base de carboidratos e menos de 30% de proteínas. Existem bebidas e barras especiais para recuperação, mas cereais com leite semidesnatado e uma banana são uma boa alternativa caseira.

Beber

Os corredores não tomam líquido suficiente. O corpo precisa de água para quase todas as funções, inclusive para a liberação de energia e o controle de temperatura - mas quando tomamos pouca água não sabemos por que treinar e correr cansa tanto. Mesmo em dias inativos, procure tomar pelo menos oito copos de água. Quando corre, você precisa beber mais. No calor, seu corpo pode perder quase 2 litros de água por hora pela transpiração, o suficiente para prejudicar seriamente seu desempenho.

Antes de correr

Hidrate-se bem antes de correr. Isso não significa tomar um copo de água pouco antes de partir - você deve bebericar água com freqüência ao longo do dia, especialmente na tarde e noite anteriores a uma corrida ou prova matinal longa. Tome cerca de meio litro de água meia hora antes de treinar.

Durante a corrida

Normalmente não é necessário beber em corridas de menos de uma hora, mas em dias de calor pode ser perigoso não se reidratar com mais freqüência. Ao beber, tome goles pequenos e freqüentes. Em corridas longas, aconselha-se um copo pequeno de líquido a cada 15-20 minutos da corrida.

Após a corrida

Para restaurar o equilíbrio dos fluidos, o corpo precisa ingerir duas vezes mais água do que a que perde pela transpiração. Crie o hábito de beber mais que o normal por pelo menos duas ou três horas depois de correr. Opte pela água ou por bebidas esportivas com sódio e baixos teores de carboidratos. Pesar-se antes e depois de uma corrida lhe mostrará exatamente quanto líquido você perdeu (1 quilo é igual a 1 litro). Você saberá quando está adequadamente hidratado porque sua urina terá cor clara.


sábado, 27 de agosto de 2016

TUDO SOBRE CORRIDA

Compartilhe no WhatsApp

Tudo sobre corrida


Corrida é um esporte viciante, pois traz um enorme bem-estar e muitos benefícios. Mas paracorrer é preciso tomar alguns cuidados.
Pensando nisso, relacionamos abaixo tudo o que você precisa saber sobre corrida e como praticar este esporte:



  • Faça uma avaliação física antes de iniciar um programa de corrida.
  • Não esqueça dos alongamentos antes e depois de correr, além de fazer um trabalho específico de flexibilidade 2 vezes por semana.
  • Use um tênis adequado ao esporte e ao seu tipo de pisada.
  • Controle a alimentação. Ingira alimentos com baixo valor calórico, evitando açúcar e gorduras.
  • Tenha sempre o acompanhamento de bons profissionais.
  • Experimente correr com grupos de treinamento de corrida. O estímulo, sem dúvida, é muito maior.
  • Corra com regularidade e torne o esporte um hábito em sua vida.
  • Melhore suas marcas. Aumente o seu limiar aeróbio.
  • Aumente a força muscular. O treinamento de resistência potencializa cada músculo exigido nacorrida. Treine musculação pelo menos 3 vezes por semana.
  • Não tenha pressa para aumentar distâncias ou a velocidade de corrida.
  • Faça incrementos de carga suaves e gradativos.
  • Sempre que possível corra de manhã, pois se você deixar para correr no final do dia, poderá estar atrapalhado com seus afazeres ou muito cansado devido às atividades que fez.
  • Corra sempre na mesma hora, acostumando o organismo à atividade. Assim, quando você não correr, sentirá falta.
  • Não corra todos os dias da semana. Alterne a corrida (de 3 a 4 vezes por semana) com outra atividade aeróbia, como natação, bicicleta, step, spinning.
  • Controle a frequência cardíaca (entre 60% e 75% da frequência cardíaca máxima, para iniciantes).
  • Há dias em que você acorda desanimado, mas não deixe que isto faça você desistir de treinar. Insista!
  • Concentre-se nos treinos.
  • Siga um programa com treinos progressivos.
  • Renove o seu treino periodicamente (a cada 2 meses).
  • Muitos corredores acham que o maior número de lesões ocorre durante o treinamento de velocidade, mas as lesões ocorrem por excesso de volume (muitos quilômetros), ter antecedentes de lesões e falta de descanso.
  • Não coloque plástico na barriga para perder gordura mais rapidamente, pois o que você irá perder será água, podendo ter uma desidratação.
  • Alterne corridas na esteira e na rua. Na esteira não há a resistência ao vento, ocorrendo um esforço menor do que correr ao ar livre. Na rua, além da força do vento, você tem que fazer toda a força para executar a corrida sem impulso da esteira, ficando um pouco mais difícil. Mas cuidado com o trânsito. Corra na contramão para visualizar os carros e cuidado com os buracos e desníveis do chão.
  • Você já teve aquela dor no abdome enquanto corria? Esta dor é normal, principalmente para iniciantes. Isto se chama flato e ocorre porque o diafragma não está costumado com as subidas e descidas que as contínuas passadas da corrida provocam. À medida que o seu condicionamento melhora isso desaparece. Evite mudanças bruscas de velocidade no começo. Isso também produz o flato.
  • Se você é iniciante, não estabeleça distâncias para percorrer. Ouça o seu corpo. No começo, o melhor é construir uma boa base de resistência, correndo por um tempo pré-determinado, sem se importar tanto com a distância. Quando já estiver com um bom condicionamento, aí sim, você poderá traçar (junto ao seu técnico) um objetivo como completar 10 km em 1 hora.
  • As dores provocadas pelo ácido lático são causadas por microtraumatismos nos músculos e tendões. O melhor modo de evitar este mal é não fazer mudanças bruscas nem treinos que não ofereçam tempo suficiente para o seu corpo se adaptar.
  • O desempenho feminino é pior na fase da menstruação e uma semana depois da ovulação, pois a progesterona, um hormônio-chave, alcança nestes períodos seu nível máximo.
  • Todos os treinos devem ser iniciados com trotes leves e estes devem se repetir no final do treino (para que a sua frequência cardíaca e respiração voltem ao normal).
  • A constância nos treinos é a chave da melhora de resultados.
  • Faça um trabalho de fortalecimento dos tornozelos, panturrilhas e músculos que reforçam os joelhos.
  • Alterne a intensidade das corridas, incluindo rampas, ladeiras e aumentando a velocidade de acordo com o programa que o seu técnico criará.




  • Se algum sinal de trânsito interromper a sua corrida, fique saltando no mesmo lugar para não diminuir muito a frequência cardíaca.


  • PUBLICIDADE

    sábado, 13 de agosto de 2016

    Corredores Novatos

    Compartilhe no WhatsApp

    Corredores Novatos


    “Sem paciência com quem está começando” é uma frase que viralizou, há alguns anos, quando uma atriz famosa e veterana a usou para explicar seu cansaço diante de erros do elenco jovem com o qual contracenava. Eu nem sei se ela disse mesmo tal frase – e, por isso, omito seu nome –, mas eu não poderia discordar mais.
    Tenho toda a paciência do mundo com quem está começando. E tenho o dever de agir assim, uma vez que, há 14 anos, quando comecei a correr, várias pessoas tiveram paciência comigo. Assim, aqui estou eu, correndo e até me atrevendo a escrever sobre corrida. E é por pura gratidão aos que foram pacientes comigo que quero dirigir alguns conselhos aos novatos. A primeira dica é: leve a corrida a sério, mas não muito. Ela, de fato, tem o poder de transformar sua vida. Mas correr sem método pode lhe causar problemas. Trata-se de um esporte que, praticado na base do “xácomigo”, é capaz de fazer mais mal do que bem.
    Por outro lado, nada de se tornar um maluco das corridas, com planilhas tão cheias de quilômetros que não deixam tempo nem para beijar a namorada. E não seja chato como aqueles malucos que passam o dia postando fotos e percursos nas redes sociais e montando estantes para expor suas medalhas como se elas fossem a Purple Heart, concedida pelos Estados Unidos a soldados feridos em combate. A segunda dica é uma frase que usei num dos primeiros textos para a O2: vá procurar sua turma! Pode parecer que a corrida é um esporte solitário – e, na prática, pode ser praticada na solidão de um par de tênis. Mas você não faz ideia da diversão que é fazer parte de uma equipe.
    Acordar cedo ou ir para o parque à noite não é a coisa mais deliciosa, não vou mentir. Só que fazer isso ao lado de gente que passa pelos mesmos perrengues é mais gratificante. Num grupo, há sempre alguém correndo mais rápido e mais devagar do que a gente. Isso faz bem para a nossa motivação e para o ego.
    Outra dica importante é este papo reto: correr, no início, é chato! Você não rende, músculos que jamais supôs possuir gritam, nos dias após os treinos sentirá dores… Mas esse período é curto! Em no máximo um mês você terá a sensação de ter ingerido uma poção mágica. Se quando comecei me falassem que eu seria capaz de correr 21 km eu acharia que a pessoa estava sob o efeito de entorpecentes. Essas conquistas não têm preço.
    Por fim: curta a viagem. Não estabeleça metas inatingíveis e não pense em parar. Eu sei que todo corredor pensa em largar tudo para pedalar ou estudar yoga. Pedale, faça yoga, mas corra! Se a vida não te deixou tempo, dê ao menos um trotezinho no quarteirão depois de levar o cachorro para fazer as necessidades. Se você encontra tempo para tomar banho, também conseguirá para correr, nem que sejam 15 minutinhos. Aos 51 anos, eu agradeço imensamente a decisão daquele novato de 37, eu, que um belo dia encasquetou de correr. Eu seria uma pessoa muito pior, hoje, se não fosse pela sua audácia novato, e é justamente por isso que eu tenho muita paciência com quem está começando.




    TÊNIS NIKE AIR ZOOM PEGASUS 32 MASCULINO

    De:R$ 449,90Por:R$319,90ou 10X de R$ 31,99Economia de:R$ 130,00